Oi gente, estou bem sumida, esse tempo que sumi, passei por muitas coisas, mas enfim espero estar de volta e hoje trago a resenha de um livro da grande escritora Clarice Lispector!
Tive que estudar sobre o livro para fazer uma prova, o que me fez analisar muito mais do que a história em si, portanto já vou adiantando que a história possui 3 enredos, sendo o primeiro com a história da criação do próprio processo narrativo, que é constituído pelos próprios conflitos existenciais do narrador e uma angustiada reflexão sobre o ato de escrever, o segundo possui a história do narrador, que é chamado de Rodrigo S.M., um escritor fictício criado por Clarice, contando suas próprias experiências e do drama existencial que vive e o terceiro enredo tem a história de Macabéa, que é a qual explicarei mais a frente.
O livro conta a história de Macabéa, uma jovem Alagoana de 19 anos, que só tinha até o terceiro ano do primário, de acordo com o escritor, ela era muito feia, muito pobre, ignorante, virgem, mas também rica em peculiaridades que ele próprio descobre nela. Quando tinha 2 anos seus pais morreram de febre ruim, o que fez com que fosse morar com a sua tia beata, que era muito religiosa e moralista, cheia de superstições e tabus, os quais ela passou para a sobrinha. Foram morar em Maceió, e depois no Rio de Janeiro, lá onde a sua tia acabou morrendo. Macabéa teve que se virar sozinha, trabalhava em uma empresa como datilógrafa, mas mal sabia escrever, o que deixava sempre seu chefe insatisfeito.
